Greve a 80 por cento na <em>Portucel</em> Viana
Os trabalhadores da Portucel Viana aderiram em massa à greve de quinta e sexta-feira da semana passada, lutando contra a redução do complemento de reforma e o fim da actualização anual deste. O Sindicato das Indústrias de Celulose, Papel, Gráfica e Imprensa informou que a adesão foi de 80 por cento, provocando, no dia 4, a paragem completa da produção de papel e da manutenção. Um membro da Comissão de Trabalhadores, citado no sítio Internet da Rádio Geice, a poucas horas de terminar o segundo dia de greve, afirmou que esta «excedeu todas as expectativas», confirmando que a produção esteve totalmente parada desde o primeiro dia, bem como os níveis de adesão, acima dos 80 por cento, com diversos sectores a atingir os cem por cento. Manuel Moreira interpretou estes resultados como um sinal claro do descontentamento dos trabalhadores face às políticas da empresa e do grupo Gescartão.
A Portucel Viana – como referimos na edição anterior – pretende reduzir para cerca de 5 por cento da remuneração-base e diuturnidades o complemento de reforma, que hoje pode atingir 28,6 por cento, e quer também acabar com a actualização anual do complemento pelo valor do aumento médio dos salários. O sindicato (Sincelpagrafi/CGTP-IN) alertou que a Gescartão pode estar a querer diminuir significativamente as suas responsabilidades e contribuições no fundo de pensões.
A Portucel Viana – como referimos na edição anterior – pretende reduzir para cerca de 5 por cento da remuneração-base e diuturnidades o complemento de reforma, que hoje pode atingir 28,6 por cento, e quer também acabar com a actualização anual do complemento pelo valor do aumento médio dos salários. O sindicato (Sincelpagrafi/CGTP-IN) alertou que a Gescartão pode estar a querer diminuir significativamente as suas responsabilidades e contribuições no fundo de pensões.